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quarta-feira, 24 de junho de 2009

Nova escola

Nova Escola virá em parcelas
Estado informa que gratificação para professores será incorporada em etapas, mas não fixa data ou valores
POR ALESSANDRA HORTO, RIO DE JANEIRO
Rio - O secretário Estadual de Planejamento e Gestão, Sérgio Ruy Barbosa, revelou ontem, em reunião com os líderes do Muspe (Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais), que o governo do estado vai pagar a incorporação do Programa Nova Escola em parcelas aos profissionais da Secretaria de Educação. Ele não adiantou qual será o valor e nem quando o pagamento será iniciado: “Nós temos a intenção de resgatar o compromisso do governador Sérgio Cabral, de pagar o Nova Escola. Avisei aos participantes da reunião que temos estudos avançados sobre isso. E que, seguramente, será parcelado e que deveremos fazer um pronunciamento sobre o tema em agosto”. Sérgio Ruy confirmou que o estudo também considera os servidores inativos.O anúncio foi criticado pelos representantes da categoria, que exigem o repasse imediato, além do pagamento integral, em vez de parcelas. “Não estamos sendo chamados para discutir a incorporação do Nova Escola. Não sabemos quando será pago, mas, apesar de desagradar aos servidores, acreditamos que o parcelamento seja repassado a partir do próximo ano”, diz Maria Beatriz Lugão, coordenadora do Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação).O parcelamento da incorporação do Nova Escola pode ter sido a saída encontrada pelo estado para cumprir a promessa do governador, sem afetar bruscamente o crescimento das despesas, mesmo que a alternativa não seja bem recebida pelo funcionalismo.A incorporação vai respeitar o interstício (hierarquia) de 12% entre o vencimento básico de cada nível da carreira. O resultado será o oposto do que acontece hoje — professores da mesma unidade de ensino recebem a mesma gratificação, considerando a pontuação obtida na avaliação do Nova Escola. Atualmente, os valores variam de R$ 87 a R$ 435,10.Reajuste da União pode sair em outubroInformações obtidas por O DIA indicam que os aumentos do funcionalismo federal, previstos para começar a valer em 1º de julho, já estão sendo processados nos Recursos Humanos da União. É a maneira que o governo encontrou para conhecer detalhadamente o peso do pagamento dos novos salários nos cofres públicos. Não está descartado que um adiamento seja feito por três meses, até outubro. O governo economizaria R$ 3 bilhões, valor em que a arrecadação ficou abaixo do previsto em maio. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, prometeu que ainda esta semana divulgaria as mudanças em decorrência das perdas do mês passado.Aumento só para algumas categoriasSérgio Ruy reafirmou ontem que, em época de dificuldades financeiras, é necessário fazer algumas escolhas, como, por exemplo, determinar as categorias que receberão reajuste salarial. Os servidores classificaram essa prática de política discriminatória, porque concede aumentos somente para grupos considerados prioritários, como Educação e Segurança Pública. Sobre o reajuste, o secretário declarou que não vai anunciar o índice antes de 14 de agosto (data da próxima reunião com o Muspe): “Temos que esperar o comportamento dos dois próximos meses”, explicou. O Muspe fará assembleia no próximo sábado, às 14h, no auditório do Sindsprev, na Rua Joaquim Silva 98, Lapa. Entre os itens da pauta, indicativo de greve para o início de agosto.
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3 comentários:

  1. Nova em parcelas?
    E como será?
    Aulas também em parcelas?
    kkkk
    Eta vidinha de porfessor!

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  2. Nós precisamos buscar no passado os erros do presente.
    Onde erramos? Onde está nosso sindicato? Estamos acomodados? Será que será necessário uma ditadura para que nossa consciência crítica revitalize?

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Uma professora que ama o que faz, simpática, alegre, otimista, persistente e batalhadora, que nunca desiste de seus objetivos. Ama a natureza, gosta de aventuras.